segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vacation.

Férias são um tanto quanto entediantes, pelo menos as minhas. Sabe o que é pior? Eu fico o semestre todo pedindo pra elas chegarem e quando isso acontece, eu reclamo da falta do que fazer. Não consigo ser aquelas pessoas que fazem esportes, começam dietas, trabalham e fazem cursos nas férias, infelizmente, então, leio milhões de livros e vejo milhões de filmes. E é isso mesmo que eu vou falar, de um livro que eu tô lendo.

(Jacque, não me xingue por ser Jabor)

Então, o livro é inspirado no filme e não o filme no livro, como normalmente. A propósito, a Fernanda Torres ganhou melhor atriz em Cannes pelo filme, que já é bem velhinho,tem uns 20 anos,se eu não me engano. Mas é do livro que eu quero falar: o próprio Jabor definiu o livro como "o diálogo de amor, com todas as artimanhas, os medos e a paixão com que hoje identificamos as DRs – “infinitas, mas no fundo, iguais”,mas cada um que lê se percebe nas mentiras, nas verdades, no que dizer e o que não dizer nessas horas.É romance, mas até as pessoas mais anti românticas gostam. É capaz de cativar os corações mais malandros. É real e é delírio, tudo ao mesmo tempo.Enfim, não adianta eu tentar explicar porquê gostei, mas vale a pena, mesmo. Mesmo que você nunca tenha dito uma DR, mesmo que você já tenha tido milhões.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Saudade antecipada.


Prova do Mário,trabalho da Desire, trabalho de rádio, fazer bandeirinhas, tudo na MÁXIMA correria, apesar de ser a última semana,caso o Mário me livre da final.
E o fim da nossa gestão do CACOS, aquela que mesmo aos trancos e barrancos, sobreviveu até o último segundo. Parece estranho, afinal, eu vivia reclamando, mas eu vou sentir saudades disso. Das reuniões, das discussões na lista (e fora dela né Pizzolo?),das piadinhas, das reclamações e de tudo que nos fez crescer, aprender e conhecer.Eu sei bem que não dá pra apagar os maus momentos,mas eu só vou levar comigo os bons, aqueles que me fazem sorrir e acreditar que (mesmo sendo substituição) valeu a pena. Posso dizer que aprendi que só te dão uma responsabilidade porque sabem que você pode cumprí-la e, acredite, na maioria das vezes, nem você sabe que pode. Amadurei, aprendi a controlar minhas reações, meu riso, meu choro. Aprendi,na prática, o que é CRISE, mais do que eu já tinha aprendido no JUCS. Aprendi o real valor da frase " a união faz a força"....mas aprendi, principalmente, que sejamos dois, quatro, seis, a menor gestão que já passou por lá, fizemos nosso melhor. Obrigada aos que acreditaram e duvidaram. Nos conhecemos bem, melhor, muito, até demais. (passamos do limite várias vezes nas piadinhas e brincadeirinhas né Pizzolo?)E, pra mim, é isso que fica. A lição de responsabilidade, de confiança, de esperança, de paciência,mas acima de tudo isso, de amizade.

Ah, a foto não podia ser em outra lugar, senão na vinhada.

sábado, 7 de junho de 2008

Friendship.


Ontem foi uma sexta-feira atípica. Eu e mais três pessoas que todo mundo devia conhecer dissemos NÃO à balada. NÃO à maquiagem, roupas, esquenta, pega fogo o cabaré. Dissemos NÃO até a um aniversário de uma pessoa muito querida e aos namorados.Resolvemos dizer sim ao cinema, casa de amiga, comidas, vinho e dvd. Programa de gordinha tensa? Não exatamente. O filme escolhido não podia ser outro, veio a calhar. Sex and the city,estréia. Minhas expectativas eram altas. Minha série favorita virar filme? É ÓBVIO que é bom. Admito que minhas expectativas foram superadas, não pelo roteiro do filme, pelo figurino maravilhoso e pela história(totalmente previsível)perfeita. Parece fábula, mas eu percebi algo maior do que a história de quatro amigas. Reconheci o valor dessa amizade, desse apoio, desse escudo, na vida. Não importa a idade:20,30,40,50. Não importa se o noivo te larga, se o carro não liga, se você não sabe cantar araketu,se você não sabe fazer sushi,se você chora na abertura, antes da metade do filme, na metade e no fim, se você ama,odeia ou acha o Mr. Big charmoso.Importa que, no matter what, elas vão estar do seu lado. Carries, Charlottes, Mirandas e Samanthas. Ou todas elas misturadas.Chorando, rindo, cantando, comprando sapatos, viajando com você pra sua lua de mel. Sex and the city ensinou, pelo menos ME ensinou, mais do que um inglês ótimo, marcas melhores ainda, sapatos perfeitos e homens totalmente imperfeitos. Sex and the city mostra o real valor da amizade feminina. Ao contrário dos críticos, que odiaram o filme, e dos desacreditados, que odeiam amizade de mulher. Não assista, se for pra criticar. Não acredite se não for pra amar. Ontem foi uma sexta-feira atípica, mas não devia ter sido. Devia virar rotina, tradição, promessa. E que venham os próximos cinquenta anos.