terça-feira, 27 de maio de 2008

Fragilidade.

Eu não sei direito o que me impulsionou,realmente,a escrever isso. Não quero parecer desesperada, pessimista ou qualquer coisa que eu não sou, só quero contar. Talvez você já saiba, talvez ache tudo isso inútil. Eu quero contar da mesma forma. Quero te falar sobre a fragilidade das coisas. Como eu já disse uma vez, se eu pudesse dar um único conselho, não seria "use filtro solar" nem nada do tipo, seria : perceba a fragilidade das coisas. Não me refiro a coisas como objetos, mas coisas como um todo. Os momentos, as pessoas e os sentimentos são tão delicados que qualquer atitude pode, de repente, transformá-los em nada.E arrependimento não mata, nem leva a nada.
"Bobagem!", você diz, ninguém é nada, nenhum sentimento é nada, nenhum momento vira nada. Pare e pense quantas vezes você se viu na tal "felicidade plena". Parece ironia,mas é sempre depois dela que acontece algo catastrófico, algo capaz de transformar em...nada. O grande problema é que eu, já cansada de saber disso, ainda não aprendi. Não aprendi a valorizar os pequenos momentos, as grandes pessoas e os sentimentos imensuráveis.
Dizem que amor verdadeiro nunca acaba. Discordo. Amor começa com paixão, cresce, amadurece e um dia acaba. Sem generalizar, já generalizando.
Dizem que pessoas realmente especiais nunca são indiferentes, obviamente por serem especiais. Dizem que por mais que vocês briguem, se xinguem e haja muita mágoa, nunca é nada. Se fosse, você nem se sentiria mal pelas brigas.
Dizem que não existe jeito de esquecer o que passou. Existe sim e eu não proponho em soluções alcoólicas, embora essas sejam bastante eficazes. Existem momentos que simplesmente desaparecem da sua mente, não por vontade, não por algum motivo, simplesmente, desaparecem. Um dia, você se pega dizendo "Nossa,eu nem lembrava disso!".
Eu nunca fui muito boa com coisas frágeis, deve ser por isso que nunca aprendi. Sempre acreditei, fielmente, que a maturidade devia me trazer alguma coisa que me faria aprender. Não trouxe. Só me resta uma conclusão: ou me falta maturidade ou eu faço parte das coisas frágeis.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Então,me rendi.

Abandonei a vida fotologger. Mas quem disse que eu consigo ficar longe disso? Me rendi ao blog.
Não garanto nada bom, periódico, meu ou original.
Só muitas coisas que eu amo e odeio.
=*